21 de junho de 2013

Promoção de inverno. Concorra a 10 CDs da cantora Patricia Talem


Sorteio realizado! Confira se você foi sorteado clicando nesse link: Clique Aqui <<

Atenção: se você foi um dos premiados, mande seu endereço para o email: (cbeuamompb@gmail.com) para que possamos realizar a entrega do CD. 


Para aquecer o seu inverno com música de qualidade, estamos iniciando mais uma promoção em parceria com a cantora Patricia Talem. Você que participou das outras e não ganhou, aproveite mais essa chance e corra o risco de ser um dos 10 ganhadores do CD "Olhos". Veja como é fácil participar:

1. Siga no  twitter:  @patriciatalem e o Clube da MPB: @EuAmoMPB 
2. Feito isso, é só dar RT nesse tweet: Clique aqui <<  

Lembre-se que são dez CDs, 1 pode ser seu.

O sorteio será realizado no dia 28/06.

Regulamento:

1. Para ganhar o prêmio, é necessário seguir no twitter os dois perfis mencionados acima, caso contrário estará eliminado da promoção. 

2. Pefis fakes, sem fotos, ou criados exclusivamente para participar de promoções, serão eliminados. 

3. Perfis de fã clubes e empresas também não serão considerados. Somente serão considerados para o sorteio perfis pessoais e com foto. O sorteio será feito através do aplicativo sortei.me

4. Se o ganhador estiver em conflito com o regulamento, será feito um novo sorteio.

5. Esta promoção é valida apenas para território nacional

Saiba mais sobre o CD:
"Olhos" foi gravado no espetacular Bennett Studios, em Nova Jersey, que pertence ao cantor Tony Bennett, e é marcado por uma deliciosa sofisticação acessível a qualquer ouvido. Lançando mão de repertório de primeiríssima linha, Patricia Talem prova mais uma vez que é uma das mais bonitas vozes da novíssima geração da MPB. Patricia divide o microfone com Jane Monheit em Nascente, e com Flávio Venturini em Clube da Esquina 2. Músicos participantes: Christian McBride, Russel Ferrante, Marco da Costa, Bob Mintzer e Sandro Albert.


Veja a tracklist deste CD lançado em 2010:

1. Lua Brilhante
2. Folha de Papel
3. Nascente (part. Jane Monheit)
4. Shadow of Love
5. Presente Cotidiano
6. Clube da Esquina 2 (part. Flávio Venturini)
7. Olhos Negros
8. For Your Babies
9. O que Eu seria sem Ti


Curta a página da cantora Patricia Talem

Siga o Clube da MPB nas redes sociais: Twitter Facebook Instagram

19 de junho de 2013

Uma referência da música brasileira, Chico Buarque chega aos 69 anos



Chico Buarque chega hoje aos 69 anos, e em meio aos recentes protestos que estão despertando a juventude pelo país, suas músicas soam cada vez mais atuais. 
Numa época em que não havia internet livre, muito menos redes sociais das quais hoje facilitam todo esse processo de "revolução" inspirada pela população, a música então era uma das armas contra a repressão do regime militar, como  cita José Ramos Tinhorão em um de seus livros:

"Politicamente, a gratuidade da insistência em cutucar o poder militar com a vara curta das canções de protesto determinou a reação das autoridades sob a forma de maior repressão e endurecimento de censura, levando alguns compositores a sair do país, como Chico Buarque de Holanda (...)" 

Pequena História da Música Popular,  p. 237.



Durante a ditadura marcada pela antidemocracia, Chico encontrara uma forma de se expressar. Em suas letras estava presente de forma subentendida tudo aquilo que era sufocado pela censura, por isso nota-se nas obras daquela época a união entre história do Brasil e sua abundante fonte de inspiração, essa última que, anos depois de "Roda-Viva", "Apesar de Você" (entre tantas outras) não se enxerga e não há crenças de que um dia haverá escassez.    

Reconhecido também pela literatura, Chico é de uma importância incontestável. Com sua obra vasta e seu interminável potencial para qualquer área da qual já contribui, tornou-se de fato uma verdadeira lenda viva.   


Na sequência, uma das músicas mais conhecidas de Chico:

Roda-Viva


Nome dado a uma peça escrita pelo Chico.

A música obteve o terceiro lugar no III Festival da Música Popular Brasileira da TV Record (setembro e outubro de 1967).


É sempre válido ressaltar em qualquer relato destinado a admiradores e conhecedores da carreira de Chico Buarque, desde aquela "página infeliz da nossa história"*, que é um desafio e uma ousadia tentar descrever esse mestre. Hoje, uma data memorável, serviu para prestar uma pequena "homenagem", sem muitos detalhes, porém, com o intuito de levar essa lembrança aos que fazem parte de sua enorme porcentagem de fãs, e aos não tão conhecedores, que seja ao menos uma forma de aguçar a curiosidade para esse que foi e é um dos maiores artistas da música brasileira. 

  

Por Joyce Albuquerque


*Referência a música "Vai Passar" (1984).


Siga o Clube da MPB nas redes sociais: Twitter Facebook Instagram

16 de junho de 2013

Roberta Sá Encerra Turnê "Segunda Pele"

Roberta Sá encerrou a turnê "Segunda Pele" em única apresentação no palco do Circo Voador.                                                                                          
                                                   

                                                                             

                                                                                                                           
Acabou! No último sábado,
Roberta Sá encerrou a turnê no seu 5º álbum.
No show, que aconteceu no palco da mais tradicional casa carioca, o
Circo Voador, os fãs compareceram em peso para se despedir dessa turnê, que em sua primeira fase, foi apoiada pelo projeto
Natura Musical, foi sucesso em todo o país e também marcou o ano Brasil - Portugal, com uma linda apresentação na capital portuguesa.

No set list, 11 das 12 faixas do disco
"Segunda Pele", entre elas "Deixa Sangrar" de Caetano Veloso, "Pavilhão de Espelhos" de Lula Queiroga, "O Nego e Eu" de João Cavalcanti e "No Bolso" que é uma coautoria da própria Roberta com o cantor e compositor Pedro Luís. A lista conta ainda com canções dos álbuns "Braseiro", "Que Belo Estranho Dia Pra Se Ter Alegria" e "Quando o Canto é Reza".                    
                                                     

                                                                                                 
                                                                                                                                                                                                                                                                                   

Que o talento 
da cantora potiguar que adotou o Rio de Janeiro como lar é incontestável, todos sabem. A voz magnifica aliada ao carisma da moça, causam verdadeiro encantamento em todos que a ouvem. Mas o cuidado e carinho com que conduziu esse show fez toda a diferença e explica tamanho sucesso.

Outro fator importante, que também contribuiu bastante para a turnê dar certo foi o time de feras que Roberta Sá reuniu em sua banda.
Rodrigo Campelo (guitarra, violão e direção musical do show), Élcio Cáfaro (bateria), Danilo Andrade (teclados e programações), André Rodrigues (baixo), Paulinho Dias (percussão), Eduardo Neves (sopros), Moisés Alves (sopros). Também vale lembrar, Antonia Adnet, que esteve na banda fixa de Roberta desde 2005 e deixou o posto de violonista e arranjadora durante da turnê "Segunda Pela", para cuidar da carreira de cantora.                                                                                                                                         
                                                                


                                                                                                                                              
Com o encerramento de "Segunda Pele" os fãs ficam na curiosidade sobre o próximo trabalho da moça. Também há muita expectativa em saber se haverá um registro da turnê. Os fãs querem muito o
DVD, como ainda não há informações sobre, nos resta esperar.


                                                        



Visite o site e confira a agenda da cantora: 
Agenda - Roberta Sá



Siga o Clube da MPB nas redes sociais:
 Twitter + Facebook + Instagram

15 de junho de 2013

24º Prêmio da Música Brasileira

Banner de divulgação
            

Na ultima quarta feira, aconteceu, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro a 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira.




O evento, que nessa edição foi apresentado por Zélia Duncan e Adriana Calcanhotto,  homenageou o mestre Antonio Carlos Jobim, e reuniu artistas de vários gêneros musicais e gerações. Uma mistura deliciosa que tem as cores e a cara do Brasil.

O teatro municipal, que já é um cenário inspirador e belo por si, ficou ainda mais esplandecente repleto de estrelas da nossa música. Artistas consagrados como Erasmo Carlos, Luiz Melodia, Pedro Luís, Diogo Nogueira, Roberta Sá, Lenine, Chico César, Luciana Melo, e nomes da nova geração, que vem conquistando, cada vez mais, corações e ouvidos do público da boa música brasileira, tais como Mariene de Castro, João Cavalcanti, Bruna Caram, Luísa Maita, Liz Rosa, Antonia Adnet, Cris Delano e Nina Becker, estão entre os que marcaram presença nessa noite emocionante.                                  
                                                                                                                                                                   
                                                                         
Fotos: Carina Storelly
   
                                                                                   
                                                             

Um evento que homenageia Tom Jobim não poderia ser nada menos que lindo, e pra tudo ficar ainda mais belo,  entre uma categoria e outra, os convidados e indicados foram presenteados com apresentações de alguns dos nossos melhores artistas, cantando e homenageando o maestro.

Nana Caymmi foi a primeira a subir ao palco, cantando "Por causa de você". Em seguida foi a vez da Céu, emprestar todo seu talento para "Insensatez". A moça não estava na sua noite mais inspirada, sem o vigor que costumamos ver da moça.                                                                                                                                           
                                                                  





João Bosco
, emocionou a todos com sua belíssima interpretação de "Dindi", João é o que se pode chamar de "macaco velho", com segurança absoluta e uma propriedade que só pertence aos grandes mestres, ele deu um show cantando essa, que é uma das mais queridas canções da música brasileira.
                                                                             

                                                                                                        

                                                                                                                                                                   
A
Nova Banda, que foi montada por Tom na década de 80, agora, composta por Paulo Jobim, Daniel Jobim, Paula Morelenbaum e Danilo Caymmi, apresentou a aclamada "Wave". E a pesar dos deslizes cometidos por Danilo Caymmi, que errou a letra e chegou a engasgar, a Nova Banda fez uma apresentação gostosa, bem ao estilo Tom Jobim, com direito a violão, piano e flauta. Bem diferente de Maria Gadú, que sempre com seus arranjos bem característicos, emprestou bastante de seu estilo para "Chega de Saudade", esse sambinha delicioso, composto por Tom a mais de meio século, e que foi um verdadeiro divisor de águas na história da música brasileira.


O trio formado por
Leny Andrade, Leila Pinheiro e Tulipa Ruiz fez bonito ao cantar os clássicos da Bossa, "Garota de Ipanema","Desafinado" e "Brigas Nunca Mais". As três estavam a vontade e e bem entrosadas, o que resultou num excelente show.
                                                                                 

                                                           

As encantadoras Mônica Salmaso e Rosa Passos deixaram no público aquele sorriso fácil. Mônica, sempre elegante em seu cantar, foi impecável ao interpretar “Derradeira Primavera”.  Rosa Passos, com a suavidade de sempre, escolheu cantar “Inútil Paisagem" nessa noite.  Ambas possuem lindas vozes e afinação perfeita, posso apostar que Tom teria adorado as apresentações. 

                                                                                 
                                                                                               
O grande espetáculo da noite
, porém, ficou por conta dos portugueses Carminho e António Zambujo. Eles subiram ao palco representando todos os artistas internacionais que gravaram Tom.  Em dueto, cantaram “Sabiá”, canção de Tom em parceria com Chico Buarque de Holanda, que possui uma linda letra. A interpretação dos portugueses, que tem várias parcerias com cantores brasileiros, foi forte e emocionante. Eles levantaram a platéia.
                                                                             

                                                                                     


Pra encerrar a noite, o todo poderoso
Ney Matogrosso emprestou todo o seu charme a canção “Se todos fossem iguais a você”, de autoria de Tom Jobim com seu grande parceiro, Vinícius de Moraes. Ney com toda sua presença e domínio de palco foi a escolha perfeita para o "gran finale".
                                                                                 

Fotos: Carina Storelly
                                                                                 



Os grandes vencedores da noite foram Maria Bethânia,  Cauby Peixoto, Moraes Moreira, Caetano Veloso, João Bosco e Mário Adnet. Levando dois prêmios, cada um.
Bethânia, foi a grande vencedora nas categorias, melhor cantora de mpb e melhor canção, por "carta de amor", em parceria com Paulo César Pinheiro. Uma pena ela não ter ido prestigiar o evento, e receber o prêmio em mãos. Cauby Peixoto levou melhor cantor e melhor álbum popular, por "Minha Serenata" 
O grande Moraes Moreira, abocanhou, o posto de melhor cantor e melhor álbum regional do ano.  Caetano Veloso, além de ganhar como melhor cantor na bizarra categoria, Pop/Rock/ Reggae/HipHop/Funk, também levou o prêmio por melhor projeto visual, pelo trabalho desenvolvido no disco "abraçaço". João Bosco levou a melhor como melhor cantor de mpb e melhor álbum de mpb, com "40 Anos Depois" e Mário Adnet ganhou nas categorias Projeto Especial e Projeto Visual + Arranjador, com o trabalho "Vinicius & Os Maestros"

Pouco houve de surpreendente nessa edição do Prêmio da Música Brasileira, de fato todos os escolhidos foram inquestionáveis. Somente houve expectativas nas categorias melhor cantora de mpb, onde alguns esperavam que Roberta Sá levasse o prêmio em vez de Maria Bethânia. E na categoria melhor cantora de Pop/Rock/ Reggae/HipHop/Funk, onde as cantoras Zélia Duncan, Tulipa Ruiz e Céu, conseguiram deixar confusos os apostadores. No fim Zélia Duncan levou a melhor. Surpresa mesmo ficou por conta da vitória de Rodrigo Campos na categoria revelação. A vitória do jovem de Rodrigo, embora surpreendente, poís todos esperavam que Alice Caymmi levasse essa, foi justíssima, Ele vem fazendo um belo trabalho e conseguiu bastante espaço, promete ainda ser um nome muito ouvido. 

Essa foi a 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira. Uma noite em homenagem a Tom Jobim, cheia de expectativas e torcida. Todos temos nossos favoritos, mas essa festa não é só dos vencedores, essa festa é da música brasileira. Todos nós ganhamos
. Viva a Música Popular Brasileira!
                                                                                       
                                                                               

Fotos: Carina Storelly
                                                                                                                                                


Veja a lista completa de vencedores em: 24º Premio da Música Brasileira - Vencedores



7 de junho de 2013

07/06/2013. 24 anos sem o canto livre de Nara Leão



Hoje faz 24 anos que perdemos uma das vozes mais suaves e significativas que ecoaram no Brasil de 1964 até 1989. 

Foi a musa da bossa nova dos geniais Tom Jobim e Vinicius de Moraes, cantou sambas de morro de compositores do quilate de Cartola e Nelson Cavaquinho, e como não lembrar do "Espetáculo Opinião"?, ao lado de figuras como João do Vale e Zé Keti, Nara Leão deu voz a canções de protesto, brilhou também ao lado de Chico Buarque no segundo festival de música popular brasileira/1966, com a música "A Banda", tendo a mesma vencido o festival. 

 Além disso, Nara aderiu ao movimento tropicalista, liderado por Gil e Caetano, tendo participado do disco-manifesto do movimento: Tropicália ou Panis et Circensis, lançado pela Philips em 1968 e disponível hoje em CD. Ou seja,  além de ter revelado grandes compositores, participou dos principais movimentos de música brasileira na década de sessenta. 

Contradição? traiu todos os movimentos que participou?

Você provavelmente já deve ter ouvido isso por aí, mas o fato é que Nara Leão não se limitava a cantar um estilo ou um movimento, Nara cantava a música que ela acreditava, cantava o que era preciso, e o que ela sentia. Ela não tinha medo do que os outros iam pensar, tudo isso fez de Nara uma das cantoras de maior personalidade na MPB.

                          Veja a  discografia de Nara Leão:   
                                      (fonte: site oficial Nara Leão)
"Sua voz quando ela canta, me lembra um pássaro, mas não um pássaro cantando, lembra um pássaro voando." 
(Ferreira Gullar)


O Pioneirismo de Nara Leão:

Nara foi a primeira cantora a gravar um disco inteiro só com músicas de Roberto e Erasmo Carlos. E isso, numa época que Roberto Carlos sofria um certo preconceito da MPB. Por causa da Jovem Guarda, mutos o viam como brega. Hoje virou cult, todos querem gravar e tocar Roberto, mas naquela época não era bem assim. Desculpem as outras, mas Nara foi a primeira!

Além disso, Nara Leão foi uma das primeiras cantoras a gravar Chico Buarque, no seu quinto disco, "Nara Pede Passagem" de 1966,  Nara gravou 3 canções de Chico, são elas: "Olê, Olá", "Pedro Pedreiro" e "Madalena foi Pro Mar"
   
Nara foi a primeira cantora a gravar um disco no formato CD (Compact disc)
O álbum foi gravado em 1985 no Japão, ao lado de seu amigo e produtor Roberto Menescal, ela gravou um disco com repertório dedicado a Bossa Nova, cujo título é Garota de Ipanema.

Homenagens:
Em janeiro de 2012, a filha de Nara Leão, Isabel Diegues, criou um site em homenagem a mãe e disponibilizou toda a discografia de Nara para audição. Além disso o site contém fotos raras e material de acervo. Para acessar o site de Nara Leão, basta clicar nesse link: Nara Leão  << Clique aqui

Caixa com 13 discos Recupera fase de ouro de Nara Leão
 (Folha de S.Paulo) Por Lucas Nobile. (19/05/2013)


Nascida numa família de classe média, a garota da zona sul impressionou crítica e público ao dar voz a sambistas do morro, como Cartola, Nelson Cavaquinho e Zé Keti.
Mais de duas décadas depois da morte de Nara (1942-1989), o repertório do período mais significativo da trajetória da cantora, os anos 1960, é relançado em uma caixa com 12 discos de carreira e um duplo com raridades.

Com o título de "Nara Leão - Samba, Festivais e Tropicália", a compilação foi feita por Rodrigo Faour.
Inicialmente, o jornalista e produtor fora convidado para organizar um CD duplo com raridades de Nara.

No repertório, reuniu gravações não incluídas em discos de carreira da cantora, mas em trilhas de filmes como "Quando o Carnaval Chegar", de peças como
"Quincas Berro D'Água" e de registros ao vivo ou em compactos de Sidney Miller e Dulce Nunes, dos quais Nara participou.

"Hoje, um playboyzinho gravar Cartola é comum e bobo. Naquela época não, aqueles compositores estavam esquecidos. A Nara teve ousadia, bom gosto de repertório, critério e ética, que caíram em desuso hoje", diz o produtor.

Faour ampliou a proposta original e agregou ao projeto o relançamento de 12 álbuns, que compreendem um período de cinco anos na carreira de Nara: vão do primeiro LP dela, "Nara" (1964), até o disco "Coisas do Mundo" (1969).

"Bossa, samba de morro, músicas de protesto: a Nara sempre esteve na vanguarda. Fez uma revolução de comportamento", diz o cineasta Cacá Diegues, que dirigiu "Quando o Carnaval Chegar" e foi casado com a cantora por dez anos, de 1967 a 1977.

NARA LEÃO - SAMBA, FESTIVAIS E TROPICÁLIA
ARTISTA Nara Leão
GRAVADORA Universal Music
QUANTO R$ 235, em média

Siga o Clube da MPB nas redes sociais:
Twitter + Facebook + Instagram

                Veja abaixo uma galeria de fotos. (fonte: Site oficial de Nara Leão)

                 Nara Leão e Chacrinha:
     Nara leão com os filhos Francisco e Isabel Diegues:
      Nara Leão e Chico Buarque:



Quer se aprofundar na biografia de Nara Leão? Para acessar uma matéria que conta um pouco mais da trajetória de Nara Leão, basta clicar nesse link e navegar pelo nosso arquivoNara Leão, uma cantora de Opinião <<< Clique aqui 

4 de junho de 2013

2013. O ano das homenagens na MPB



O ano está apenas chegando na metade, e já podemos dizer que  2013 vai ficar marcado pelas homenagens. Fizemos uma pesquisa do que já foi feito até agora e vamos citar algumas aqui.

Prêmio da Música Brasileira homenageia Tom Jombim:

O maestro Tom Jobim será o grande homenageado do Prêmio da Música Brasileira neste ano. Tom foi o escolhido pelos organizadores pelo fato de 2013 marcar os 50 anos do lançamento de seu 1º álbum solo,The Composer of Desafinado: Plays.

Pelo mesmo motivo, Tom foi eleito para ser celebrado no projeto "Nívea Viva Tom Jobim", que traz a cantora Vanessa da Mata interpretando as canções do compositor carioca.

Além de destacar as melhores iniciativas da música brasileira, o prêmio presta, a cada ano, uma homenagem a um grande nome da música. O primeiro foi Vinicius de Moraes. Depois, vieram nomes como Elis Regina, Clara Nunes, Maysa, Elizeth Cardoso, Milton Nascimento, Angela Maria e Cauby Peixoto, Dominguinhos, Lulu Santos e João Bosco.

A premiação, que chega a sua 24ª edição, foi criada em 1988 pelo empresário José Maurício Machline. Originalmente chamado de Prêmio Sharp, a iniciativa tem, há quatro anos, o patrocínio da Vale. (Blog Mente Aberta/Época)
Nívea Viva Tom Jobim:


Vanessa da Mata iniciou no mês de Abril a turnê promovida pela Nívea, batizada de "Nívea Viva Tom Jobim"  a turnê começou no dia 09 de abril no Rio de Janeiro para convidados e imprensa,  as outras cidades que receberam os shows são: Recife, Salvador, Brasília, São Paulo e Porto Alegre, e novamente Rio de Janeiro com o show de encerramento. (Todos os shows são gratuitos). Para saber mais informações, clique aqui <<


Teresa Cristina canta Roberto Carlos
A cantora Teresa Cristina habituada a trilhar o caminho da lapa, deu carona ao grupo de rock "Os outros" e se aventurou com elegância  pelas curvas da "Estrada de Santos", mas isso são apenas detalhes. Se você ainda não ouviu, fica a dica. Um tributo à altura do rei. Confira a capa e as faixas presentes no álbum:


Faixas do CD:

1. Ilegal, Imoral ou Engorda
2. A Janela
3. Como 2 e 2
4. Proposta
5. O Moço Velho
6. Do Outro Lado da Cidade
7. O Portão
8. Você Não Serve Pra Mim
9. Quando
10. Nada Vai Me Convencer
11. Cama e Mesa
12. I Love You
13. As Curvas da Estrada de Santos
14. Despedida


 Lulu canta e toca Roberto & Erasmo
 Lulu Santos, ícone da geração Pop Rock que se estabeleceu no começo dos anos 80 e referência máxima na música brasileira, o artista não para de se reinventar, Lulu acabou de gravar um álbum inteiramente dedicado a dupla Roberto e Erasmo. Com sensibilidade apurada o cantor deu vida a 13 canções do repertório da dupla Roberto e Erasmo. Nem precisa falar muito, o trabalho tem o padrão de qualidade Lulu Santos.

Vale lembrar que Roberto já foi tachado de brega e hoje sua obra vem ganhando estatus de cult, sendo reverenciada por grandes nomes da MPB, inclusive pelas novas gerações, que estão redescobrindo as canções do rei.


Faixas do CD:

1. As Curvas da Estrada de Santos 
2. Minha Fama de Mau 
3. Se Você Pensa 
4. Influência do Blues (Vinheta) 
5. Sou Uma Criança, Não Entendo Nada 
6. Como É Grande o Meu Amor Por Você 
7. Sentado À Beira do Caminho 
8. Não Vou Ficar 
9. Festa de Arromba 
10. Quando  
11. Você Não Serve Pra Mim 
12. Eu Te Darei o Céu 
13. É Preciso Saber Viver 
14. Emoções 
15. Boogaloop (Vinheta) 


Rosa Passos canta músicas de Djavan no CD "Samba Dobrado"

A baiana Rosa Passos gravou recentemente um álbum com canções do cantor Djavan, "Samba Dobrado"
O álbum reúne 12 músicas gravadas por Djavan entre 1975 e 1992, além da inédita "Doce Menestrel" composta por Rosa e Fernando de Oliveira em homenagem ao compositor alagoano. 










1. Pedro Brasil (Djavan, 1981)
2. Linha do Equador (Djavan e Caetano Veloso, 1992)
3. Maçã (Djavan, 1987)
4. Faltando um pedaço (Djavan, 1981)
5. Capim (Djavan, 1982)
6. Pétala (Djavan, 1982)
7. Lei (Djavan, 1986)
8. Pára raio (Djavan, 1976)
9. Cigano (Djavan, 1989)
10. Samba dobrado (Djavan, 1978)
11. Fato consumado (Djavan, 1975)
12. Serrado (Djavan, 1978)
13. Doce menestrel (Rosa Passos e Fernando de Oliveira, 2013)

Renato Russo é homenageado em "Somos Tão Jovens"

O longa do diretor Antonio Carlos da Fontoura conta a história dos primeiros anos de carreira de Renato Russo. Em 1973, ele se muda para Brasília com a família. Obrigado a permanecer em casa por conta de uma doença, aos poucos passa a se interessar por música. Quando melhora dos problemas de saúde, funda a banda Aborto Elétrico e, posteriormente, a Legião Urbana.

 No filme, Renato revive suas inquietações musicais, existenciais, políticas, poéticas e amorosas e dá a chave para a compreensão de algumas das célebres músicas que compôs no período, como “Ainda é cedo”,
 “Tédio (com um T bem grande pra você)”, “Eduardo e Monica”, “Veraneio vascaína”, “Que país é este?”, “Faroeste caboclo”, entre outras. 




Martinho da Vila é homenageado com Sambabook

Depois de estrear homenageando João Nogueira, agora é a vez de Martinho da Vila (75 anos)  receber as suas "Flores em Vida".  O projeto foi registrado em CD/DVD e Blu-ray e recebeu intérpretes que vão de Paulinho da Viola a Pitty, de Ney Matogrosso a Casuarina. E no livro “Discobiografia” (Casa da Palavra) — parte do “Sambabook”, que inclui ainda um fichário com 60 partituras e um aplicativo para celulares e tablets, percebe-se que mais que um “sambista”, “autor sofisticado” ou “partideiro devagar”, há um artista que o tempo todo reflete sobre sua obra e sobre onde quer chegar.
Leia mais em: O Globo/Cultura



Milton Nascimento

Musical passeia por 50 canções do artista mineiro:




 Homenagem aos 50 anos de carreira e 70 de vida de Milton Nascimento, o musical em nada se parece com as superproduções costumeiras de Charles Müller e Cláudio Botelho, dupla responsável pelo renascimento do gênero no país.

"Nada Será como Antes... " é um espetáculo intimista protagonizado por Cláudio Lins, filho de Ivan Lins, Pedro Sol, Estrela Blanco entre outros 11 artistas que cantam e tocam instrumentos. A ação se passa dentro de uma casa mineira, reduto criativo de um grupo de jovens artistas. "Eles formam uma espécie de um clube da esquina que ficou esquecido no interior", resume Müller.

O musical dispensa efeitos especiais, figurinos e coreografias estonteantes, além de uma dramaturgia convencional para centrar-se na obra de Milton Nascimento.

Sem qualquer diálogo, as letras das músicas se transformam na dramaturgia do musical, que foi dividido em quatro blocos, cada um simbolizando uma estação do ano.
Músicas como "A Cigarra" e "Um Girassol da Cor de seu Cabelo" evocam a primavera, iluminando a faceta criativa de Milton Nascimento.

Composições solares como "Bola de Meia, Bola de Gude" compõem o verão. "Caçador de Mim" e "Encontros e Despedidas" dão um clima outonal à cena, representando a época em que a carreira de Milton começa a ser influenciada pela ditadura política. O inverno é retratado por canções que marcam a fase mais negra dos militares. "É como se cada música fosse uma peça, com começo meio em fim e sem ligação explícita com a seguinte. São várias histórias dentro de uma mesma história", explica Charles.

(Fonte: Folha de São Paulo/GABRIELA MELLÃO)

MILTON NASCIMENTO - NADA SERÁ COMO ANTES - O MUSICAL
ONDE Teatro GEO (r. Coropés, 88, tel. 0/xx/11/4003-9949)
QUANDO sextas, às 21h30, sábados, às 18h e 21h, e domingos, às 18h; até 26/5
QUANTO de R$ 50 a R$ 150
CLASSIFICAÇÃO 12 anos


Elis Regina
O espetáculo "Elis - O Musical" vai estrear em outubro com direção de Dennis Carvalho, que, atualmente, dirige a nova novela da TV Globo, "Sangue Bom".

A informação foi divulgada no site da Aventura Entretenimento, responsável pela produção. O texto será de Nelson Motta, que foi namorado da cantora.
O musical mostrará detalhes da vida e da carreira de Elis Regina, uma das maiores intérpretes brasileiras e mãe da também cantora Maria Rita.

Outras informações sobre data e local de estreia serão divulgadas em breve.
(Fonte: Folha de S. Paulo/Guia Folha) texto publicado no dia 07/05/2013.

O poeta está vivo. 



Ídolo do rock brasileiro, o músico Cazuza, morto em 1990, será revivido no Rock in Rio através de um holograma. 

a primeira noite do Rock in Rio 2013 (13 de setembro), trará uma homenagem a Cazuza, um show intitulado "o poeta está vivo". O tributo, com curadoria de Frejat, terá participações de Ney Matogrosso e Bebel Gilberto, que tinham relação pessoal com Cazuza, além de Maria Gadú, Rogério Flausino e Paulo Miklos, artistas da nova geração que "dialogam com ele", segundo Frejat.

Cazuza foi uma das atrações da primeira edição do festival, em 1985, quando ainda se apresentava com Frejat e o grupo Barão Vermelho. 


+ Homenagens:
Segundo informações da Sete Arte Produções, haverá ainda uma turnê, que estava prevista para começar em abril, mas foi adiada para novembro, para se adequar à agenda de eventos em homenagem ao artista. Estão previstos um show em São Paulo, dois no Rio, um em Belo Horizonte e um em Brasília.

O desenvolvimento do holograma, que será baseado em fotos e vídeos de arquivo de Cazuza, é realizado pela empresa francesa 4Dmotion. O processo técnico, que deve durar seis meses, está em sua segunda fase (veja abaixo).
Na primeira, que levou dois meses, foi feita uma pesquisa sobre figurino, expressões faciais, gestos e trejeitos.

As imagens utilizadas para o projeto foram feitas principalmente nos anos de 1986 e 1987 -os idealizadores optaram pelo período pré-doença de Cazuza, que morreu em decorrência do vírus da Aids, para evitar a lembrança do artista debilitado.

Ao vivo, uma banda formada por ex-parceiros, entre eles Israel, Leoni e Rogério Meanda, deve "acompanhar" o ídolo do rock brasileiro. O público poderá relembrar 23 canções durante 90 minutos de espetáculo.
fonte: Folha de S.Paulo

Entenda o desenvolvimento do holograma do músico:




Fonte: Editoria de Arte/Folhapress

Siga o Clube da MPB nas redes sociais: Twitter + Facebook + Instagram