"Não posso ficar nem mais um minuto com você/ Sinto muito amor, mas não pode ser/ Moro em Jaçanã/ Se eu perder esse trem/ Que sai agora às onze horas/ Só amanhã de manhã." Se existem brasileiros que não conhecem esses versos do samba "Trem das Onze", eles são certamente muito poucos. Obras como "Trem das Onze", "Saudosa Maloca" e "Samba do Arnesto" já se tornaram parte do patrimônio artístico nacional.
As músicas de Adorinan Barbosa conquistaram os paulistanos, em particular, e os brasileiros, em geral, por retratarem o cotidiano das camadas mais simples da população urbana da capital paulista, com erros intencionais de português, que mostram a maneira de falar dos moradores de origem italiana de bairros como a Barra Funda, o Bexiga e o Brás.
Na verdade Adorinan Barbosa era o pseudônimo de João Rubinato. Nesse nome artístico, ele misturava camaradagem e criatividade: Adoniran era o nome de seu melhor amigo e Barbosa, uma homenagem ao cantor Luiz Barbosa.
Sétimo filho de uma família de imigrantes italianos, nascido em Valinhos, Adoniran mudou-se para Jundiaí na infância e aos 14 anos radicou-se em Santo André, na grande São Paulo, tendo que trabalhar para ajudar a família. Como havia abandonado os estudos, foi entregador de marmitas, carregador, encanador, pintor, garçom, metalúrgico e vendedor.
Aos 22 anos, na capital, arrumou emprego numa fábrica de tecidos e participou de programas de calouros no rádio. Compôs seus primeiros sambas, "Minha Vida se Consome", em parceria com Pedrinho Romano, e "Teu Orgulho Acabou", com Viriato dos Santos, em 1933.
No ano seguinte, com a marcha Dona Boa, feita em parceria com J. Aimberê, conquistou o primeiro lugar num concurso carnavalesco promovido pela prefeitura de São Paulo. Em 1941 foi convidado pela Rádio Record para trabalhar como ator cômico, discotecário e locutor.
Lá, conheceu o conjunto Demônios da Garoa, que incentivou Adoniran na ideia de cometer erros gramaticais nas letras das músicas. O grupo gravaria seu primeiro sucesso, "Saudosa Maloca", composto em 1955. Na seqüência viriam "Samba do Arnesto", "As Mariposas", "Abrigo de Vagabundo" e a famosa "Trem das Onze". Uma de suas últimas composições, "Tiro ao Álvaro", foi gravada por Elis Regina em 1980.
Na verdade Adorinan Barbosa era o pseudônimo de João Rubinato. Nesse nome artístico, ele misturava camaradagem e criatividade: Adoniran era o nome de seu melhor amigo e Barbosa, uma homenagem ao cantor Luiz Barbosa.
Sétimo filho de uma família de imigrantes italianos, nascido em Valinhos, Adoniran mudou-se para Jundiaí na infância e aos 14 anos radicou-se em Santo André, na grande São Paulo, tendo que trabalhar para ajudar a família. Como havia abandonado os estudos, foi entregador de marmitas, carregador, encanador, pintor, garçom, metalúrgico e vendedor.
Aos 22 anos, na capital, arrumou emprego numa fábrica de tecidos e participou de programas de calouros no rádio. Compôs seus primeiros sambas, "Minha Vida se Consome", em parceria com Pedrinho Romano, e "Teu Orgulho Acabou", com Viriato dos Santos, em 1933.
No ano seguinte, com a marcha Dona Boa, feita em parceria com J. Aimberê, conquistou o primeiro lugar num concurso carnavalesco promovido pela prefeitura de São Paulo. Em 1941 foi convidado pela Rádio Record para trabalhar como ator cômico, discotecário e locutor.
Lá, conheceu o conjunto Demônios da Garoa, que incentivou Adoniran na ideia de cometer erros gramaticais nas letras das músicas. O grupo gravaria seu primeiro sucesso, "Saudosa Maloca", composto em 1955. Na seqüência viriam "Samba do Arnesto", "As Mariposas", "Abrigo de Vagabundo" e a famosa "Trem das Onze". Uma de suas últimas composições, "Tiro ao Álvaro", foi gravada por Elis Regina em 1980.
Fonte: Uol Educação
Adoniran Barbosa
Compositor e cantor paulista
(*06/08/1910, Valinhos (SP) + 23 /11/1982, SP)
Veja o "Programa Ensaio" dedicado a Adoniran Barbosa. Apresentação de Fernando Faro/TVCultura:
Assista também o especial "Por toda minha vida" produzido pela Rede Globo em homenagem ao compositor paulista:
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