O ano está apenas chegando na metade, e já podemos dizer que 2013 vai ficar marcado pelas homenagens. Fizemos uma pesquisa do que já foi feito até agora e vamos citar algumas aqui.
Prêmio da Música Brasileira homenageia Tom Jombim:
O maestro Tom Jobim será o grande homenageado do Prêmio da Música Brasileira neste ano. Tom foi o escolhido pelos organizadores pelo fato de 2013 marcar os 50 anos do lançamento de seu 1º álbum solo,The Composer of Desafinado: Plays.
Pelo mesmo motivo, Tom foi eleito para ser celebrado no projeto "Nívea Viva Tom Jobim", que traz a cantora Vanessa da Mata interpretando as canções do compositor carioca.
Além de destacar as melhores iniciativas da música brasileira, o prêmio presta, a cada ano, uma homenagem a um grande nome da música. O primeiro foi Vinicius de Moraes. Depois, vieram nomes como Elis Regina, Clara Nunes, Maysa, Elizeth Cardoso, Milton Nascimento, Angela Maria e Cauby Peixoto, Dominguinhos, Lulu Santos e João Bosco.
A premiação, que chega a sua 24ª edição, foi criada em 1988 pelo empresário José Maurício Machline. Originalmente chamado de Prêmio Sharp, a iniciativa tem, há quatro anos, o patrocínio da Vale. (Blog Mente Aberta/Época)
Nívea Viva Tom Jobim:
Vanessa da Mata iniciou no mês de Abril a turnê promovida pela Nívea, batizada de "Nívea Viva Tom Jobim" a turnê começou no dia 09 de abril no Rio de Janeiro para convidados e imprensa, as outras cidades que receberam os shows são: Recife, Salvador, Brasília, São Paulo e Porto Alegre, e novamente Rio de Janeiro com o show de encerramento. (Todos os shows são gratuitos). Para saber mais informações, clique aqui <<
A cantora Teresa Cristina habituada a trilhar o caminho da lapa, deu carona ao grupo de rock "Os outros" e se aventurou com elegância pelas curvas da "Estrada de Santos", mas isso são apenas detalhes. Se você ainda não ouviu, fica a dica. Um tributo à altura do rei. Confira a capa e as faixas presentes no álbum:
Faixas do CD:
1. Ilegal, Imoral ou Engorda
2. A Janela
3. Como 2 e 2
4. Proposta
5. O Moço Velho
6. Do Outro Lado da Cidade
7. O Portão
8. Você Não Serve Pra Mim
9. Quando
10. Nada Vai Me Convencer
11. Cama e Mesa
12. I Love You
13. As Curvas da Estrada de Santos
14. Despedida
Lulu canta e toca Roberto & Erasmo
Lulu Santos, ícone da geração Pop Rock que se estabeleceu no começo dos anos 80 e referência máxima na música brasileira, o artista não para de se reinventar, Lulu acabou de gravar um álbum inteiramente dedicado a dupla Roberto e Erasmo. Com sensibilidade apurada o cantor deu vida a 13 canções do repertório da dupla Roberto e Erasmo. Nem precisa falar muito, o trabalho tem o padrão de qualidade Lulu Santos.
Vale lembrar que Roberto já foi tachado de brega e hoje sua obra vem ganhando estatus de cult, sendo reverenciada por grandes nomes da MPB, inclusive pelas novas gerações, que estão redescobrindo as canções do rei.
Faixas do CD:
1. As Curvas da Estrada de Santos
2. Minha Fama de Mau
3. Se Você Pensa
4. Influência do Blues (Vinheta)
5. Sou Uma Criança, Não Entendo Nada
6. Como É Grande o Meu Amor Por Você
7. Sentado À Beira do Caminho
8. Não Vou Ficar
9. Festa de Arromba
10. Quando
11. Você Não Serve Pra Mim
12. Eu Te Darei o Céu
13. É Preciso Saber Viver
14. Emoções
15. Boogaloop (Vinheta)
Rosa Passos canta músicas de Djavan no CD "Samba Dobrado"
A baiana Rosa Passos gravou recentemente um álbum com canções do cantor Djavan, "Samba Dobrado"
O álbum reúne 12 músicas gravadas por Djavan entre 1975 e 1992, além da inédita "Doce Menestrel" composta por Rosa e Fernando de Oliveira em homenagem ao compositor alagoano.
2. Linha do Equador (Djavan e Caetano Veloso, 1992)
3. Maçã (Djavan, 1987)
4. Faltando um pedaço (Djavan, 1981)
5. Capim (Djavan, 1982)
6. Pétala (Djavan, 1982)
7. Lei (Djavan, 1986)
8. Pára raio (Djavan, 1976)
9. Cigano (Djavan, 1989)
10. Samba dobrado (Djavan, 1978)
11. Fato consumado (Djavan, 1975)
12. Serrado (Djavan, 1978)
13. Doce menestrel (Rosa Passos e Fernando de Oliveira, 2013)
Renato Russo é homenageado em "Somos Tão Jovens"
O longa do diretor Antonio Carlos da Fontoura conta a história dos primeiros anos de carreira de Renato Russo. Em 1973, ele se muda para Brasília com a família. Obrigado a permanecer em casa por conta de uma doença, aos poucos passa a se interessar por música. Quando melhora dos problemas de saúde, funda a banda Aborto Elétrico e, posteriormente, a Legião Urbana.
No filme, Renato revive suas inquietações musicais, existenciais, políticas, poéticas e amorosas e dá a chave para a compreensão de algumas das célebres músicas que compôs no período, como “Ainda é cedo”,
“Tédio (com um T bem grande pra você)”, “Eduardo e Monica”, “Veraneio vascaína”, “Que país é este?”, “Faroeste caboclo”, entre outras.
Martinho da Vila é homenageado com Sambabook
Depois de estrear homenageando João Nogueira, agora é a vez de Martinho da Vila (75 anos) receber as suas "Flores em Vida". O projeto foi registrado em CD/DVD e Blu-ray e recebeu intérpretes que vão de Paulinho da Viola a Pitty, de Ney Matogrosso a Casuarina. E no livro “Discobiografia” (Casa da Palavra) — parte do “Sambabook”, que inclui ainda um fichário com 60 partituras e um aplicativo para celulares e tablets, percebe-se que mais que um “sambista”, “autor sofisticado” ou “partideiro devagar”, há um artista que o tempo todo reflete sobre sua obra e sobre onde quer chegar.
Leia mais em: O Globo/Cultura
Milton Nascimento
Musical passeia por 50 canções do artista mineiro:
Sem qualquer diálogo, as letras das músicas se transformam na dramaturgia do musical, que foi dividido em quatro blocos, cada um simbolizando uma estação do ano.
Músicas como "A Cigarra" e "Um Girassol da Cor de seu Cabelo" evocam a primavera, iluminando a faceta criativa de Milton Nascimento.
Composições solares como "Bola de Meia, Bola de Gude" compõem o verão. "Caçador de Mim" e "Encontros e Despedidas" dão um clima outonal à cena, representando a época em que a carreira de Milton começa a ser influenciada pela ditadura política. O inverno é retratado por canções que marcam a fase mais negra dos militares. "É como se cada música fosse uma peça, com começo meio em fim e sem ligação explícita com a seguinte. São várias histórias dentro de uma mesma história", explica Charles.
(Fonte: Folha de São Paulo/GABRIELA MELLÃO)
MILTON NASCIMENTO - NADA SERÁ COMO ANTES - O MUSICAL
ONDE Teatro GEO (r. Coropés, 88, tel. 0/xx/11/4003-9949)
QUANDO sextas, às 21h30, sábados, às 18h e 21h, e domingos, às 18h; até 26/5
QUANTO de R$ 50 a R$ 150
CLASSIFICAÇÃO 12 anos
Elis Regina
O espetáculo "Elis - O Musical" vai estrear em outubro com direção de Dennis Carvalho, que, atualmente, dirige a nova novela da TV Globo, "Sangue Bom".
Musical passeia por 50 canções do artista mineiro:
Homenagem aos 50 anos de carreira e 70 de vida de Milton
Nascimento, o musical em nada se parece com as superproduções costumeiras de
Charles Müller e Cláudio Botelho, dupla responsável pelo renascimento do gênero
no país.
"Nada Será como
Antes... " é um espetáculo intimista protagonizado por Cláudio Lins, filho
de Ivan Lins, Pedro Sol, Estrela Blanco entre outros 11 artistas que cantam e
tocam instrumentos. A ação se passa dentro de uma casa mineira, reduto criativo
de um grupo de jovens artistas. "Eles formam uma espécie de um clube da
esquina que ficou esquecido no interior", resume Müller.
O musical dispensa efeitos especiais, figurinos e coreografias estonteantes, além de uma dramaturgia convencional para centrar-se na obra de Milton Nascimento.
Músicas como "A Cigarra" e "Um Girassol da Cor de seu Cabelo" evocam a primavera, iluminando a faceta criativa de Milton Nascimento.
Composições solares como "Bola de Meia, Bola de Gude" compõem o verão. "Caçador de Mim" e "Encontros e Despedidas" dão um clima outonal à cena, representando a época em que a carreira de Milton começa a ser influenciada pela ditadura política. O inverno é retratado por canções que marcam a fase mais negra dos militares. "É como se cada música fosse uma peça, com começo meio em fim e sem ligação explícita com a seguinte. São várias histórias dentro de uma mesma história", explica Charles.
(Fonte: Folha de São Paulo/GABRIELA MELLÃO)
MILTON NASCIMENTO - NADA SERÁ COMO ANTES - O MUSICAL
ONDE Teatro GEO (r. Coropés, 88, tel. 0/xx/11/4003-9949)
QUANDO sextas, às 21h30, sábados, às 18h e 21h, e domingos, às 18h; até 26/5
QUANTO de R$ 50 a R$ 150
CLASSIFICAÇÃO 12 anos
O espetáculo "Elis - O Musical" vai estrear em outubro com direção de Dennis Carvalho, que, atualmente, dirige a nova novela da TV Globo, "Sangue Bom".
A informação foi divulgada no site da Aventura
Entretenimento, responsável pela produção. O texto será de Nelson Motta, que
foi namorado da cantora.
O musical mostrará detalhes da vida e da carreira de
Elis Regina, uma das maiores intérpretes brasileiras e mãe da também cantora
Maria Rita.
Outras informações sobre data e local de estreia serão
divulgadas em breve.
(Fonte: Folha de S. Paulo/Guia Folha) texto publicado
no dia 07/05/2013.
O poeta está vivo.
Ídolo do rock brasileiro, o músico Cazuza, morto em 1990, será revivido no Rock in Rio através de um holograma.
a primeira noite do Rock in Rio 2013 (13 de setembro), trará uma homenagem a Cazuza, um show intitulado "o poeta está vivo". O tributo, com curadoria de Frejat, terá participações de Ney Matogrosso e Bebel Gilberto, que tinham relação pessoal com Cazuza, além de Maria Gadú, Rogério Flausino e Paulo Miklos, artistas da nova geração que "dialogam com ele", segundo Frejat.
Cazuza foi uma das atrações da primeira edição do festival, em 1985, quando ainda se apresentava com Frejat e o grupo Barão Vermelho.
+ Homenagens:
O poeta está vivo.
Ídolo do rock brasileiro, o músico Cazuza, morto em 1990, será revivido no Rock in Rio através de um holograma.
a primeira noite do Rock in Rio 2013 (13 de setembro), trará uma homenagem a Cazuza, um show intitulado "o poeta está vivo". O tributo, com curadoria de Frejat, terá participações de Ney Matogrosso e Bebel Gilberto, que tinham relação pessoal com Cazuza, além de Maria Gadú, Rogério Flausino e Paulo Miklos, artistas da nova geração que "dialogam com ele", segundo Frejat.
Cazuza foi uma das atrações da primeira edição do festival, em 1985, quando ainda se apresentava com Frejat e o grupo Barão Vermelho.
+ Homenagens:
Segundo informações da Sete Arte Produções, haverá ainda uma turnê, que estava prevista para começar em abril, mas foi adiada para novembro, para se adequar à agenda de eventos em homenagem ao artista. Estão previstos um show em São Paulo, dois no Rio, um em Belo Horizonte e um em Brasília.
O desenvolvimento do holograma, que será baseado em fotos e vídeos de arquivo de Cazuza, é realizado pela empresa francesa 4Dmotion. O processo técnico, que deve durar seis meses, está em sua segunda fase (veja abaixo).
Na primeira, que levou dois meses, foi feita uma pesquisa sobre figurino, expressões faciais, gestos e trejeitos.
As imagens utilizadas para o projeto foram feitas principalmente nos anos de 1986 e 1987 -os idealizadores optaram pelo período pré-doença de Cazuza, que morreu em decorrência do vírus da Aids, para evitar a lembrança do artista debilitado.
Ao vivo, uma banda formada por ex-parceiros, entre eles Israel, Leoni e Rogério Meanda, deve "acompanhar" o ídolo do rock brasileiro. O público poderá relembrar 23 canções durante 90 minutos de espetáculo.
fonte: Folha de S.Paulo