As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB4 vinham com o "Roda Viva" Caetano Veloso com "Alegria, Alegria", Gilberto Gil e os Mutantes com "Domingo no Parque", Edu Lobo com "Ponteio", Roberto Carlos com o samba "Maria, Carnaval e Cinzas"; e Sérgio Ricardo, com "Beto Bom de Bola". A briga tinha tudo para ser boa, e foi, entrou para a história dos festivais da música popular e da cultura do país.
É naquele momento que o tropicalismo explode, a MPB racha, Caetano e Gil se tornam ídolos instantâneos, e se confrontam às diversas correntes musicais e políticas da época, resume o produtor musical, escritor e compositor Nelson Motta.
O festival de 67 teve seu ápice naquela noite. Uma noite que se notabilizou não só pelas revoluções artísticas, mas também por alguns dramas bem peculiares, em um período de grandes tensões e expectativas. Foi naquele dia, por exemplo que Sérgio Ricardo selou seu destino artístico ao quebrar o violão e atirá-lo à plateia depois de ser duramente vaiado pela canção "Beto Bom de Bola".
O documentário "Uma Noite em 67 foi dirigido por Renato Terra e Ricardo Caliu. Confira o texto na íntegra, no site: Uma Noite em 67